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sábado, 25 de outubro de 2008

Operando com as facilidades de aeroportos.

Algumas dicas legais ao chegarem nos aeroportos:


  • Abrir porta dos passageiros: Ctrl+E

  • Acionar fingers: Ctrl+J
  • Abrir bagageiro: Ctrl+E e depois o 2.
  • Acionar escadas e carro bagageiro: Ctrl+D

  • Caminhão de combustível: Shift+F

  • Desligar motores: Ctrl+Shift+1

  • Ligar motores: Ctrl+E

  • Push Back (Estando nos portões, um caminhão irá fazer o serviço, caso contrário digamos que o avião irá dar "marcha ré". - Shift P.

Lembrando que a configuração para que esses serviços aconteçam, devemos estar com a configuração alta.




domingo, 7 de setembro de 2008

Plataformas de Petróleo.



Para quem curte voar em asas rotativas, essa é a missão. Aliás, o mercado offshore é o que está empregando mais PHC. Partitularmente eu me identifico muito, pois eu mesmo trabalho na área offshore.

Infelizmente, o FS ainda só possui cenários com plataformas fixas. O mais desafiador mesmo são as plataformas submersíveis, semi-submersíveis e navios, pois são unidades que balançam muito.

Os tipos de missões são: Troca de turma, transbordo (quando um tripulante sai de uma plataforma para outra), cargo ou resgate.

Vou deixar aqui, uma lista de algumas plataformas. Se você encontrar uma outra que não está listada aqui, por favor, deixe um comentário com a latitude e longitude.

Algumas plataformas possuêm NDB´s e DME´s. essas plataformas aparecem no Flight Simulator (pelo menos no FSX).

Alaska - EUA
N69°33,29´ W138°58,90´
VOR: YEN 112.50
Aeroporto mais próximo: PABA

Golfo de Guiné
N2° 23,82´ W12° 29,89´
Aeroporto mais próximo: GLBU ou GLGE

Golfo do México
N21° 43.16´W89° 17,50´
Aeroporto mais próximo: MMMD

Mar do Norte
N61° 12.86 E2° 16.33´
NDB: GFC – 113.65
DME: Gullfaks – 333.0
Aeroporto mais próximo: ENFL

Texas – EUA
N27° 43.68´ W97°14,95´
Aeroporto mais próximo: KNGP

N28° 29,51´ W55° 55.15´
Aeroporto mais próximo: 72TA

Louisiana – EEUU.
Em todos os casos, o aeroporto mais próximo é o LS83

sábado, 30 de agosto de 2008

TCAS - Sistyema anti-colisão.

No tempo em que as aeronaves voavam a baixas altitudes e velocidades, os pilotos contavam com um único recurso para evitar colisões aéreas...

Tinham um bom par de olhos atentos às possíveis ameaças externas. Com a crescente saturação dos espaços aéreos, o aumento da velocidade das aeronaves e a quantidade de sistemas gerenciados durante o vôo, recursos auxiliares capazes de prevenir colisões tornaram-se imprescindíveis. Nos anos1980, a indústria aeronáutica norte-americana desenvolveu o TCAS (Traffic Collision Avoidance System). Massomente em 1993, a ICAO (International Civil Aviation Organization) reconheceu o sistema de alerta de colisão entre aeronaves, chamado ACAS (Airborne Collision Avoidance System).

Criado inicialmente para equipar grandes aeronaves, um sistema ACAS encarrega-se de identificar a presença de tráfego nas vizinhanças da aeronave protegida. Ele faz isso por meio da captação dos sinais de transponder emitidos pelas aeronaves próximas. Diversos tipos de ACAS têm sido desenvolvidos para diferentes aeronaves O mais conhecido deles È o TCAS Este equipamento tornou-se obrigatório nos Estados Unidos depois da colisão de um DC-9 com outra aeronave de operação privada, sobre a cidade de Cerritos, na Califórnia, em 1986.

Analisando os Modos A e C, o TCAS tem condições de localizar e desenhar em um display os ícones que identificam as aeronaves interferentes, com informações de posição relativa, distância, diferença de altitude e tendência vertical (de subida ou de descida). O equipamento monitora pelo menos 30 tráfegos que possam evoluir dentro de uma área aproxima da de 14 milhas em torno da aeronave protegida, e a cerca 2.700 pés, gerando diferentes alertas à tripulação.

Os alertas surgem como ícones nas telas do painel da aeronave, além de avisos sonoros. A partir do TCAS, as tripulações melhoraram suas manobras de “ver” e “evitar” outros tráfegos.

Em 1995, a ICAO estabeleceu novos padrões para o ACAS e a indústria logo lançaria o TCAS II. Nessa versão, duas áreas de proteção definem dois tipos de ameaças de colisão. A área maior cria um cilindro de proteção de cerca de 6 milhas de raio e 1.200 pés para cima e para baixo, dentro da qual a aeronave interferente, operando transponder A/C, será representada por um losango azul ou branco - ícone que ainda não caracteriza uma ameaça iminente. Nesse volume são identificadas aeronaves que se aproximam em alta velocidade relativa, cuja altitude, distância e tempo até é o ponto de cruzamento de trajetórias sejam de cerca de 40 segundos. A interferência gera para a tripulação um aviso de TA (Traffic Advisory), com o termo “TRAFFIC TA” escrito ao lado do ícone, agora redondo e amarelo, além de um alerta sonoro: “Traffic, traffic”. A princípio, nenhuma ação deve ser tomada pelo piloto, a não ser canalizar sua atenção a esse tráfego interferente.

Uma segunda área mais prioritária é formada por um raio de aproximadamente 2 milhas. Um tráfego interferente com elevada velocidade de aproximação horizontal e vertical, e impacto previsto para menos de 30 segundos gera um alarme de RA (Resolution Advisory). Nesse momento, È imperativo que o piloto resolva o conflito de tráfego. O alerta RA ser• provido com um ícone quadrado vermelho, acompanhado do termo “TRAFFIC RA” no display e de diversos alertas sonoros. Estes últimos são emitidos de acordo com a melhor manobra evasiva. E essa melhor manobra depender de algumas variáveis.

O TCAS II deve operar com um transponder Modo S que além de possuir os Modos A/C possa comunicar-se em link de dados com outros Modos Sem estações de solo ou em aeronaves.

É essa capacidade de comunicação que viabiliza a troca de protocolos entre os TCAS II das aeronaves em conflito de tráfego (se ambas o possuírem), possibilitando aos equipamentos “sugerir” manobras evasivas divergentes aos tripulantes. Caso a aeronave interferente não possua Modo S, o RA será prestado da mesma forma, porém com manobras evasivas oriundas de outros critérios. As manobras de RA devem ater-se à mudança de altitude apenas, se, alteração de rumo (subir ou descer). E devem cessar tão logo o piloto receba uma mensagem de conflito: “CLEAR OF CONFLIT”, no display.

Em situação de TA, o piloto que decide alterar a rota deve antes obter do ATC uma nova autorização. O procedimento È dispensado para o caso de RA. Nesta condição, o controle de tráfego permitir• a manobra evasiva, prestando informações de vôo às outras aeronaves adjacentes. Ao resolver o RA, a tripulação deve retornar à última autorização de tráfego recebida.

Considerados, porém, os ambientes complexos de circulação aérea, alguns riscos potenciais surgem. O TCAS não informará a distância vertical da aeronave interferente se esta não estiver operando o Modo C (ou Modo S). Assim, nenhum dos alertas ser• efetivado e o ícone que surgirá natela será apenas um losango vazio.

Transponder defeituosos ou não aferidos podem gerar falsos TA ou RA.

Por isso, o controle de tráfego aéreo tem como praxe tolerar erros máximos de altimetria em mais ou menos 300 pés, além dos quais poderá determinar o desligamento do Modo C.

A altitude em que uma manobra evasiva é realizada não é considerada para os primeiros modelos de TCAS, gerando situações potencialmente arriscadas. Eis uma delas: a manobra é realizada em grande altitude por uma aeronave pesada, que não consegue subir o suficiente a fim de aumentar a separação vertical. Para evitar isso, os espaços RVSM (Reduced Vertical Separation Minimums) exigem o TCAS II, que considera também a altitude pressão para decisões de evasivas.

Outra situação potencialmente perigosa é um RA em área de alta densidade de tráfegos. Um exemplo é a área terminal de São Paulo, onde acontecem cerca de 1.300 vôos controlados por dia. O cruzamento de aeronaves na aproximação final do aeroporto de Congonhas, com as dos helicópteros que voam na região nobre de São Paulo, são causas freqüentes de TA e até de RA.

Mas o TCAS (I ou II) não é o único modelo de ACAS. Outros de menor preço vêm equipando aeronaves de porte médio e pequeno. O mais conhecido é o Skywatch. Desenvolvido para aeronaves executivas, o dispositivo parte da premissa que a visão do piloto pode ser “estendida”. É especialmente útil ao vôo em classes de espaços aéreos cuja separação seja de responsabilidade do piloto ou provida pelo ATC apenas entre vôos IFR.

No Skywatch os recursos são mais simples e não incluem o RA. O piloto acompanha outros tráfegos que operam o transponder A/C ou S, dentro de um volume correspondente a um cilindro de 6 milhas de raio, com limite vertical entre 2.700 e 9.000 pés. Os alertas são apenas de TA (Traffic Ad-visory) e os ícones são similares ao TCAS. Há ainda os recém-lançados PCAS (Portable Collision Avoidance System). São equipamentos portáteis, montados sobre os painéis de pequenas aeronaves, que podem detectar sinais de transponder dentro de uma área de 6 milhas e 2.500 pés. Alguns custam menos de mil dólares e não requerem modificações nas aeronaves.

Determinados segmentos da aviação civil, porém, têm dificuldade para oferecer boas condições de treinamento aos pilotos. O operador privado, por exemplo, desobrigado de manter especificações operativas ou manuais gerais de operação, tenderá a deixar a critério do piloto a improvisação de uma reação aos conflitos de tráfego identificados pelo ACAS. Por isso, a padronização para manobras evasivas seria muito bem vinda.

Outra questão importante é a diversidade de modelos de aeronaves voando no mesmo espaço aéreo. As equipadas com motores a pistão são maioria. E, dentre elas, existe um grande número de experimentais avançados, com desempenho tão elevado ou superior a algumas aeronaves homologadas. São comuns os vôos de aeronaves sem transponder ou como equipamento desligado. E também casos em que o transponder apresenta defeito ou ainda que não passa por aferição a cada dois anos.

O sistema ACAS somente terá a sua merecida glória se outros dois sistemas anticolisão falharem. O primeiro e mais eficiente deles é o tradicional plano de vôo. Em um cenário em que os vôos são previamente conhecidos, fluindo com uma autorização de tráfego, e que as regras são respeitadas, a probabilidade de dois tráfegos convergirem é muito pequena. Aeronaves com movimentos conhecidos pelo ATC mantêm a seqüência ordenada e segura. De alguns anos para cá, as áreas terminais de alta densidade vêm sendo providas com aproximações estabilizadas (cartas STAR), reduzindo a possibilidade de conflitos.

Também o uso do GPS é um meio de tornar os espaços aéreos mais bem esquadrinhados. O segundo recurso importante é a comunicação bi-lateral. Bem praticada, oferece informação entre as aeronaves que dividem o mesmo espaço e o ATC.

Todo investimento em segurança de vôo é muito bem vindo. Mas, no momento da definição de prioridades, a boa infra-estrutura de navegação aérea e procedimentos praticados corretamente por parte de pilotos e controladores podem manter os sistemas ACAS como sempre deveriam ter permanecido: em silêncio.


13/8/2008
Aeromagazine

domingo, 24 de agosto de 2008

Bell 206 Jet Ranger

O Bell 206 Jet Ranger originou-se no início da década de 60 para participar de uma licitação do exército dos EUA para um helicóptero leve de observação. Apesar de inicialmente perder o contrato, a aeronave entrou no mercado civil em 1967. Posteriormente, acabou entrando em serviço no exército, na marinha e no corpo de fuzileiros americanos, onde obteve destaque como treinador e utilitário. O desenho básico permaneceu o mesmo, mas a aeronave já sofreu atualizações como o 206B Jet Ranger II em 1971 e o 206B-3 JetRanger III em 1977, com um novo rotor de cauda e um motor mais potente.

O 206A e o 206B são helicópteros de cinco assentos, enquanto o 206L Long Ranger é uma versão alongada com sete assentos. Tanto a versão de cinco, quanto a versão de sete, possuem dois lugares a frente e três na traseira, mas a versão de sete lugares possui uma fileira de dois assentos entre as anteriores. O Long Ranger é comulmente usado como ambulância aérea, já a versão padrão é muito pequena para esta função.

Também fabricado sob licença pela Agusta na Itália.

Emprego no Brasil

- Força Aérea

Sete aeronaves Bell 206A foram adquiridas em 1967. Três foram reservadas para o transporte de autoridades e designadas VH-4. Quatro foram destinadas as tarefas de ligação e observação e designadas OH-4. Atualmente, duas aeronaves ainda estão em operação em tarefas utilitárias como UH-4.

- Marinha

A Marinha do Brasil adquiriu um total de dezoito aeronaves Bell 206B Jet Ranger II. Estas aeronaves foram designadas IH-6A, como helicóptero de treinamento, e UH-6, como helicóptero multipropósito. Em 1986, dezesseis aeronaves Bell 206B-3 Jet Ranger III foram adquiridas e designadas IH-6B.

Atualmente, dezoito aeronaves estão em operação, integradas ao 1º Esquadrão de Helicópteros de Instrução (HI-1) e no 4º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-4). Estas últimas servem como destacamento aéreo embarcado, operando a partir no Monitor Parnaíba e apoiam o 6° Distrito Naval da Marinha do Brasil (em Ladário) e o Corpo de Fuzileiros Navais.
O Bell Jet Ranger pode ser armado com duas metralhadoras coaxiais de 7,62 mm ou casulos lança-foguetes.

Dados técnicos:

Fabricante - Bell Helicopter
Entrada em serviço - 1967
Missão- Utilitário multipropósito
Tripulação - 1

Dimensões
- Comprimento: 11,9 m
- Envergadura:
- Altura:
Peso
- Tara: 742 kg
- Peso total: 1.520 kg
- Peso bruto máximo: 1.520 kg
Propulsão
- Motores: 1 x Allison 250 C20J
- Força (por motor)
Performance
Velocidade emáxima: 225 km/h
Alcance bélico: 703 Km
Alcance 703 km
Teto máximo: 3.962 m
Armamento
Matralhadoras: Pode ser armado com duas metralhadoras coaxiais de 7,62 mm ou casulos lança-foguetes.



Como voar em helicópteros - Básico


Eu aterrisei esse Bell 206b em uma plataforma de petróleo. É só seguir as dicas e dedicação.



Pessoal, aqui vai uma dica para aqueles que querem voar em aeronave de asas rotativas. Como você, me senti frustrado ao tentar voar em um helicóptero e simplesmente a coisa num funcionou. Por mais que eu tentasse, simplesmente, a coisa num voava. Daí, saí fuçando pela net e achei essas dicas e juram que funcionaram.

Eu encontrei várias coisas na net. Descobrio que inicialmente, o problema está na configuração da sensibilidade e realismo. Então, mãos a obra

Configurando

Primeiramente, vá na áerea de configurações (settings) e clique em realismo. Ponha tudas a s opções (General, P-factor, Torque, Gyro, Crash Tolerance) para o máximo (isto mesmo, no máximo, não se assuste!). Deixe a opção Auto-Rudder marcada.

Agora configure os controles. Primeiramente, ponha todas as sensibilidades (Ailerons, Elevators, Throtle e Rudder) no máximo e os Null Zones (zonas nulas) no mínimo.

O Joystick.

Eu sei, para muitos, adiquirir um joystick é caro. Mas vale a pena cada centavo. Caso você tenha um, há umas divergências quanto a como segurar enpunhá-lo. Eu empunho da mesma forma de que aeronaves de asas fixas. Alguns colam a mão na base do joystick e usa apenas os dedos, nesse caso, deixo seu encargo achar a melhor maneira que lhe convier.

Voando no helicóptero (Ufa! Finalmente!)

Para início do meu treinamento, eu escolhi a aeronave Bell 206b Jet Ranger. É uma aeronave simples de voar (Só mude de aeronave, quando estiver craque no Bell 206b). Já o aeódromo escolhido foi o de Aosta (LLMW) na Suiça. Esse aeródromo fica a 1788ft de altitude no meio dos alpes suiços. Eu usei esse aeródromo propositalmente pois além da vista ser um barato, possui apenas uma única pista exatamente na posição Leste e Oeste. O fato de estar bem acima do nível do mar, eu não ficava preso ao altímetro e me obrigava a pousar no visual. (Se bem que, é só diminuir mentalmente 1788ft pela altitude marcada no atímetro). O treinamento é simples: Decole e tente aterrizar nos números da pista (9 e 27), Depois passe a tentar pousar em pontos aleatórios no mapa. Inicialmente, ajuste o clima para vento mínimo e aos poucos vá aumentando com seu progresso). Entenda que: Demora para pegar o jeito, então, tenha paciência!





*Dicas importantes:





  • Na configuração geral, marque a opção para que a aeronave ignore batidas e danos (crashes and damages). Assim você pode ficar horas treinando sem problemas de ter que reiniciar a simulação.
  • Muita gente usa uma segunda janela menor mostrando a aeronave por cima, para saber se está tocando o local certo do solo. Não faça isso. Isso além de confundir no início, deixa a pessoa viciada a usá-la.

    Os controles

    O próximo passo é se familiarizar com a forma de controlar o pássaro em vôo. Para isso você vai usar o CÍCLICO (o joystick), o COLETIVO (teclas PageUp e PageDown) e o ROTOR DE CAUDA (teclas INS e ENTER do teclado numérico - NumLock desativado). Como os helicópteros do Flight Simulator em geral não possuem piloto automático, eles requerem atenção constante e vôo 'na mão' desde a decolagem até o pouso.

Os dois principais instrumentos do painel a serem usados são o controle do torque e o horizonte artificial, sendo que o primeiro reage aos ajustes do coletivo e o segundo reage ao uso do cíclico.
Para aumentar a velocidade mantendo a altitude, você deve inclinar o joystick para a frente (suavemente) e aumentar o torque (bastam uma ou duas 'tecladas' no PageUp) pois ao baixar o nariz, a aeronave tenderá a perder altitude. Para diminuir a velocidade mantendo a altitude , você deve inclinar o joystick para trás (suavemente) e diminuir o torque (bastam uma ou duas 'tecladas' no PageDown) pois ao levantar o nariz, o helicóptero tenderá a ganhar altitude. Manter velocidade e altitude constantes é portanto uma questão de ajuste de cíclico e coletivo em conjunto.

Mas e como se faz para subir e descer? Basta diminuir ou aumentar o torque, observando o CLIMB a fim de obter a razão de descida ou subida desejada. Evite a tentação de controlar a subida e descida através do cíclico pois no helicóptero esse controle deve ser feito apenas com o coletivo.

E como eu faço para mudar o rumo? Simples. Ou da forma tradicional (tombando a aeronave para o lado) ou usando o rotor de cauda. Você aplica pequenos toques na tecla correspondente ao lado para o qual quer girar (INS ou ENTER, do teclado numérico), inclinando levemente o joystick também para esse lado. NÃO USE a tecla 5 para retornar à posição neutra pois isso fará com que o helicóptero "chicoteie" e provavelmente você irá perder o controle. Para interromper o giro dê pequenos toques na tecla correspondente ao lado oposto ao do giro.

Para aprimorar e testar seus conhecimentos, tente executar as manobras abaixo:

1. Suba para 1000 ft, rumo 90 graus, 60 Kts. Mantenha por 10 segundos;
2. Acelere para 60 Kts mantendo rumo e altitude. Mantenha por 10 segundos;
3. Desacelere para 40 Kts mantendo rumo e altitude. Mantenha por 10 segundos;
4. Curve 90 graus para a esquerda mantendo velocidade e altitude. Mantenha por 10 segundos;
5. Curve 90 graus para a direita mantendo velocidade e altitude. Mantenha por 10 segundos;
6. Desça para 500 ft mantendo rumo e velocidade. Mantenha por 10 segundos;
7. Suba para 1000 ft mantendo rumo e velocidade. Mantenha por 10 segundos;
8. Curve 180 graus pela direita descendo para 500 ft. Mantenha por 10 segundos;
9. Curve 180 graus pela esquerda subindo para 1000 ft . Mantenha por 10 segundos.

Fontes:

- Aprimorando o vôo nos Helicópteros - Flight Simulator
Por: Carlos Soares da Silva
http://www.aerovirtual.com.br/


- Helicóptero - Como domar esta fera
Por Luiz Machado
http://paginas.terra.com.br/lazer/ivap/heli/

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Ajuste de altímetro.


QFE - Também chamado de ajuste zero; poderá ser usado como ajuste do altímetro. Fornecerá, então , a altura da aeronave acima da pista durante a aproximação final; quando a aeronave estiver pousada na estação que forneceu o QFE, a indicação do altímetro será ZERO. A maioria dos altímetros das aeronaves está impossibilitada de usar valores QFE para aerodromos de altitudes superiores a 600m. Seria necessário, então, substituir os altímetros das aeronaves e além disso exigiria nova edição das CAI (Cartas de Aproximação por instrumentos) para se indicar alturas acima dos niveis dos aerodromos. Fornece a pressão no Nível de referência.

QNE - Valor padrão, usado para voôs em rota (FL); seu valor é de 1013,2 hPa ou 29,92 pol. Não corrige os erros de pressão que atuam sobre o altímetro. Permite vôo controlado com segurança em aerovias em virtude de o erro de pressão ser comum a todas as aeronaves em vôo.

QNH - Ajuste altimétrico; pressão da estação reduzida ao nível medio do mar, em condições padrões. Usado para pousos e decolagens, pois corrige os erros de pressão. Quando se coloca o valor de pressão QNH na janela de ajustagens, o altímetro passa a indicar altitude em relação ao nível medio do mar. Se a aeronave estiver pousada num aerodromo e colocar no seu altímetro o
QNH deste aerodromo passara a ter como indicação a altitude deste aerodromo; se isto ocorrer ao nível medio do mar tera como indicação ZERO. O ajuste QNH para ser ultizado em vôo dentro de aerovias requer correções obrigatórias sobre todos os fixos de controle em terra. Mesmo assim, se houver variações dinâmicas de pressão acentuadas entre dois fixos relativamente próximos, não há possibilidades de correções altimétricas. Este sistema exige um número muito grande de fixos em terra. Associando- se esta deficiencia com variação irregular vertical pas pressões , limitou- se o uso do sistema QNH até o nível máximo de 18,000ft (FL180). Então, o sistema QNH usado com relativa segurança em rota, permite operações seguras de pouso e decolagem, pois corrige os erros de pressão. O altímetro da aeronave pode ser calibrado por comparação. Ajusta- se o altímetro para o valor QNH do local onde a aeronave está pousada. A leitura do instrumento e comparada então com a altitude oficial da pista; a diferença entre ambas será o erro aproximado do altímetro. Ex: uma aeronave está pousada numa pista de 2000ft de altitude; ajusta- se o altímetro para QNH do momento, dando indicação de 1,970ft; adiciona- se 10 pes (3m) valor médio da altura do tubo de pitot na maioria das aeronaves. Tem se então, 1980ft. A diferença de 20ft será o erro do altímetro que no caso, deveraá ser somado a toda indicação do instrumento. Um altímetro deve ser considerado deficiente quando este ultrapassar o valor de mais ou menos 75ft.